8 de agosto de 2014

450 cavalinhos

O MacLaren do Senna tinha mais 450 cavalos do que os actuais Fórmula 1.
Ok. Confesso que deixei de gostar de Fórmula 1. Já não me interessa. Para mim passou a ser o mesmo que ver a Filipa Vacondeus cozinhar qualquer coisa.
As opiniões dividem-se relativamente à segurança.  Mas não me alteram a insatisfação de hoje ver uma corrida de F1.
É como se de repente:
1) o ciclismo passasse a ter bicicletas que não caiam (com já mencionado neste blog), 
2) o hóquei em patins passasse a ter sticks de silicone,
3) o rugby passasse a ter equipamento de protecção,
4) a volta ao mundo em vela não se realizasse por causa de mau tempo,
5) todos os carros não podiam ter mais de 60 cavalos e não poderiam passar dos 120.
6) todos os carros apitassem irritantemente quando não se coloca o cinto (argh!! deixem-me em paz! Já ponho! Eu sei que tenho de pôr! E sinto-me melhor com ele! Mas escusam de me chamar à atenção SEMPRE!)
7) imaginem o que quiserem, regulamentado ao ponto de quase vos desresponsabilizar...
Os limites, não truncados, fazem parte da vida em qualquer actividade/modalidade. Faz parte de nós saber dominá-los, ser responsáveis pelos nossos actos. Uma coisa são regras de jogo. E não devem ser confundidas com regulamentação. Na minha opinião, a excessiva regulamentação tira "aquele bocadinho assim" que faz a diferença.
Deixo-vos um trabalho de 15' do TopGear (que acho bom) a relembrar os "bocadinhos assim" do Senna, na altura em que me entusiamava a F1. Para mim, o melhor. Se calhar porque fez parte da minha adolescencia, e que me grudava na TV para ver o que de inesperado dali saía. ..
Nos tempos em que gostava de Fórmula 1 era assim:

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